quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Glasnost{Transparencia} & Perestroika{Reestruturação}



Glasnost (do Russo: гла́сность, ? ouça, significa transparência) foi uma medida política implantada juntamente com a Perestroika na URSS durante o governo de Mikhail Gorbachev. A Glasnost contribuiu em grande parte para a intensificação de um clima de instabilidade causado por agitações nacionalistas, conflitos étnicos e regionais e insatisfação econômica, sendo um dos fatores causadores da ruína da URSS.

A Perestroika (do russo: Перестройка, literalmente reconstrução ou reestruturação) foi, em conjunto com a Glasnost, uma das políticas introduzidas na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas por Mikhail Gorbatchev, em 1985. A palavra Perestroika, que literalmente significa reconstrução, ganhou a conotação de reestruturação (abertura) econômica. Gorbachev percebeu que a economia da União Soviética estava a falhar e sentiu que o sistema socialista, apesar de não precisar de ser substituído, certamente necessitava de uma reforma, e isto seria levado a cabo pelo processo da Perestroika. Uma chave principal da Perestroika era reduzir a quantidade de dinheiro gasta em defesa e, para fazer isso, Gorbachev sentiu que a União Soviética deveria: desocupar o Afeganistão, negociar com os Estados Unidos da América a redução de armamento (os acordos de Yalta) e não interferir em outros países comunistas (A Doutrina Sinatra).

Guerra civil Iugoslava


A Guerra Civil Iugoslava (português brasileiro) ou Jugoslava (português europeu) é o nome dado a uma série de violentos conflitos bélicos ocorridos no território da antiga República Socialista Federativa da Iugoslávia, que ocorreram entre 1991 e 2001. Para a maior parte, o conflito tem em comum uma unidade no sentido da criação de várias limpezas étnicas em áreas sérvias dentro da Iugoslávia, e sua eventual união com a Sérvia propriamente dita, criando assim um Estado povoado por uma esmagadora maioria de etnia sérvia. O ideal de uma "Grande Sérvia", foi a percepção e a meta principal para muitos dos combatentes sérvios e voluntários envolvidos no conflito que, especialmente para os membros das unidades paramilitares sérvias envolvidas no combate. Dezenas de milhares de não-sérvios foram mortos (mais de cem mil pessoas morreram no conflito) e centenas de milhares tiveram de fugir de suas casas, numa guerra que deixou um rastro de extrema violência. Os croatas e bósnios, em particular alegaram que o estabelecimento de um Estado foi resultado da ambição dos dirigentes sérvios, e incluiu esta reivindicação nos respectivas campanhas de guerra.


Momentos da Guerra da Bósnia - SarajevoTermos alternativos em uso incluem a "Guerra dos Balcãs", ou "Guerra na (ou da antiga) Iugoslávia", "Guerras de Secessão iugoslavas ", bem como a "Terceira Guerra dos Balcãs" (um termo de vida curta cunhada pelo jornalista britânico Misha Glenny, aludindo às guerras balcânicas de 1912-1913). Essas guerras foram caracterizados por amargos conflitos étnicos entre os povos da antiga Iugoslávia, principalmente entre sérvios, de um lado e croatas, bósnios e albaneses de outro, mas também entre Bosnios e croatas na Bósnia e macedónios e os albaneses na República da Macedónia. O conflito que tinha suas raízes em vários problemas políticos subjacentes, problemas econômicos e culturais, bem como tensões étnicas e religiosas de longa data.

A guerra civil terminou com grande parte da antiga Iugoslávia reduzida à pobreza, enormes perturbações económicas e persistente instabilidade em todo o território onde ocorreu os piores combates. As guerras foram os conflitos mais sangrentos em solo europeu desde o final da II Guerra Mundial. Foram também os primeiros conflitos desde a Segunda Guerra Mundial onde foi formalmente julgado genocidios de carácter fundamental e muitos participantes individuais foram posteriormente acusados de crimes. O Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPIJ) foi criado pela ONU para julgar esses crimes.

A queda do muro de Berlim


Desde que foi construído até 1989 o muro de Berlim, como ficou conhecido, foi o símbolo da separação dos blocos capitalista e comunista e da «Guerra Fria». Era o ponto máximo da rivalidade das duas potências.

Mas nos fins da década de 80, começou o redespertar das nacionalidades, com a desagregação de alguns países como a Checoslováquia e a Jugoslávia, e também o desejo de reunificação das duas Alemanhas. Os enormes fluxos migratórios da Alemanha de Leste para a Alemanha de Oeste, durante o verão de 1989, tornaram-se impossíveis de controlar. Por isso, a 9 de Novembro de 1989, teve que ser autorizada a livre circulação entre as duas partes de Berlim, e como consequência a destruição do muro. Nessa noite os alemães de um e de outro lado da cidade subiram e dançaram em cima dele. Reinava a alegria, todos festejavam, enquanto vários faixas do muro iam sendo cortadas e deitadas abaixo. Nesse momento histórico não se estava apenas a deitar abaixo uma parede: a sua queda do muro de Berlim significava a queda dos regimes comunistas, o fim da Guerra Fria e de toda a tensão mundial e a abertura ao mundo. Na euforia, muita gente não previu as futuras dificuldades por que a Alemanha iria atravessar: fecho de muitas empresas, desemprego, instabilidade, o que viria a despertar movimentos político-sociais, como o neonazi.

Pouco depois, em 1990, as duas Alemanhas reunificaram-se. Para isso contribuiu a ascensão de Gorbatchëv ao poder e o desmoronamento da sociedade Leninista, com a descentralização estatal.

Hoje em dia apenas podemos observar algumas partes do muro, degradadas e cobertas de grafitis, mas que muito interessam os turistas.
http://www.youtube.com/watch?v=yrjBIlCehhE

Golpes Militares na América Latina


Na América Latina
Como decorrência da guerra fria surgiram diversas ditaduras na América Latina. Grande número delas foi formado por golpe militar.




República Dominicana, com o regime tirânico de Trujillo.
Chile, do ditador Pinochet.
Haiti, do tirânico ditador Papa Doc
Argentina
Uruguai
Paraguai, ditador Stroessner.
Brasil, tendo havido também, em outro momento histórico, o Estado Novo
Sendo muito relevante o caudilhismo, que consiste na glorificação de um líder e na construção de um partido em torno dele e não de convicções políticas, ou ideologia.

[editar] Os ditadores
Antonio López de Santa Anna e José Antonio Páez, no México;
Francisco Solano López, Rodríguez de Francia e Alfredo Stroessner, no Paraguai.
Na Venezuela, Juan Vicente Gómez cuja ditadura foi extremamente tirânica.
Na argentina, Juan Manuel de Rosas, Juan Domingo Perón, que militares mas não propriamente ditadores. Nos anos de Rosas ainda não havia governo federal baseado em uma constituição. E Perón foi eleito democraticamente.
Ainda na Argentina, Rafael Videla (1976-1981) e Leopoldo Galtieri (1981-1982)
Em Cuba, Fulgêncio Batista y Zaldívar.
No Chile, Pinochet.
Na Alemanha, Hitler.
Na Itália, Mussolini.

Ditadura Militar no Brasil


A ditadura militar O golpe de 1964 Em 20 de março de 1964, a Associação dos marinheiros e dos fuzileiros navais pediu
a demissão do ministro da Marinha, Almirante Sílvio Mota, fato que demonstrava grave indisciplina.
Os Generais Olímpio Mourão Filho e Carlos Luís Guedes alertaram suas tropas, recebendo o apoio do então governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto.
No dia seguinte, o presidente vendo que não contava com o apoio das forças da capital federal seguiu para o Rio Grande do Sul.
O regime militar O GOVERO DO GENERAL CASTELO BRANCO Em 1964, o Comando Supremo da Revolução, nos primeiros dias de abril, editou, o Ato Institucional nº 1, suspendendo as garantias constitucionais estabeleceu eleições indiretas e o Executivo passou a ter direito de cassar mandatos políticos e decretar estado de sítio, sem consultar o Congresso. Essas medidas atingiram principalmente os líderes do regime deposto e as organizações que exigiam as reformas de base como a CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), a PUA (Pacto de Unidade e Ação) e as Ligas Camponesas.
Politicamente, o projeto do General Humberto de Alencar Castelo Branco, escolhido como presidente, incluía o fortalecimento do Executivo e a segurança do Estados, para os quais foram criados órgãos como o Serviço Nacional de Informações (SNI).
Em resposta, foi editado o AI-2, que permitia a intervenção do governo nos estados e municípios e que pó Executivo legislasse através de “Decretos-Lei”
No início de 1967, O Congresso foi reaberto, desfalcado de alguns parlamentares, e aprovou uma nova Constituição, elaborada por juristas do governo. As atribuições do poder Executivo foram consideravelmente aumentadas, e a autonomia dos estados diminuída.
Foi essa submissão que possibilitou a aprovação de novos atos ditatoriais, como a limitação do direito de greve e a deposição dos governadores de Goiás, Amazonas e Rio de Janeiro.
Ao final do governo Castelo Branco, quase 4000 pessoas já haviam sido punidas.
Para controlar a inflação, houve uma queda nos salários, o aumento das tarifas públicas e uma diminuição dos gastos do Estado. Essa política favoreceu a negociação do Governo com o FMI, obtendo empréstimos. Os EUA renegociaram a dívida externa do Brasil e instalaram-se várias empresas norte-americanas no país. O desenvolvimento Capitalista brasileiro, do qual se beneficiavam a burguesia e as empresas estrangeiras ou associadas ao capital estrangeiro, precisava das Forças Aramadas e dos tecnocratas para exercer funções de controle, no plano social e modernizadoras, no plano administrativo. Ao final do governo Castelo Branco o Alto Comando Militar, escolheu como novo presidente o marechal Artur da Costa e Silva, que era o Ministro da Guerra. Essa escolha foi confirmada pelos membros da ARENA no Congresso Nacional. Para registrar seu protesto o MDB retirou-se do local da votação...
http://www.youtube.com/watch?v=XPPFS8skHGQ

domingo, 27 de setembro de 2009

Revolução Cubana




Revolução Cubana



A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.

Cuba antes da revolução: Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos.

A tomada do poder e a implantação do socialismo: No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.

Guerra Fria




A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido
Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.
A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre
Estados Unidos
e URSS.

Paz Armada

As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo.

Plano Marshall

Um programa de ajuda econônica dos Estados Unidos para a reconstrução dos países europeus destruídos pela Guerra.

Fim da Guerra Fria

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.



quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Guerra Fria (1948-1991)

Países Capitalistas Europeus : Suécia, Noruega, Irlanda, Portugal, Espanha, França, Suíça, Itália, Luxemburgo, Aústria, Grécia, Finlândia e Dinamarca...
Países Socialistas Europeus: União Soviética, Berlim, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, Albânia, Iugoslávia, RDA, Ucrânia, Polônia e Lituânia...


Outros Países Capitalistas:
Brasil, EUA, Argentina, Uruguai e México.
Outros Países Socialistas: Chile, Camborja, Cuba e Laos.


Principal Potência Capitalista: EUA.
Principal Potência Socialista: URSS.


Corrida Espacial Capitalista: Os EUA lançaram o Explorer 1, em 31 de Janeiro.
Corrida Espacial Socialista: O URSS lançaram o Sputnik, em 4 de Outubro de 1957.

Presidentes EUA:

Presidentes URSS:
Vladmir Ilitch Ulianov
Lenin
Vladmir Ilitch UlianovLenin
1º presidente do Partido Bolchevique e líder da
União Soviética

Ficheiro:Alexei rykov.JPG
Alexei Ivanovich Rykov



Viatcheslav Mikhailovitch Molotov


Josef Stalinიოსებ ბესარიონის ძე ჯუღაშვილი

Josef Stalin

Gueórgui MalenkovГео́ргий Максимилиа́нович Маленко́в
Gueórgui Maximiliánovitch Malenkov,



Nikolai Bulganin


Nikita Serguêievitch Khrushchov

Nikita Serguêievitch Khrushchov